29.9.10
coletivo de hoje
existe um trânsito de crianças pelo trabalho. desde maio, entraram, saíram, ficaram. ultimamente o grupo têm se mantido. Nicolas, Bia, Joyce, Serena, Bárbara, Gabriel, Jamilly, Murilo, Isabeli e Amaranta.
26.9.10
leitura em intensidade
" ... há 2 maneiras de ler um livro. Podemos considerá-lo como uma caixa que remete a um dentro, e então vamos buscar seu significado, e aí, se formos ainda mais perversos ou corrompidos, partimos em busca do significante. E trataremos o livro seguinte como uma caixa contida na precedente, ou contendo-a por sua vez. E comentaremos, interpretaremos, pediremos explicações, escreveremos o livro do livro, ao infinito. Ou a outra maneira: consideramos um livro como uma pequena maquina a-significante; o único problema é: "isso funciona e como é que funciona?" Como isso funciona pra você? Se não funciona, se nada passa, pegue outro livro. Essa outra leitura é uma leitura em intensidade: algo passa ou não passa. Não há nada explicar, nada a compreender, nada a interpretar. é do tipo ligação elétrica." (Deleuze, em " Conversações" , pg 16)
24.9.10
15.9.10
habitar a praça
uma das linhas recorrentes em nosso percurso é a praça. espaço onde acabamos desaguando em muitos de nossos percursos pelo espaço-bairro-cidade-bela vista. assim, temos vivido tempos, movimentos, ações, e observações juntos das arvores, das ruas, calçadinhas, homens que lavam o chão, pessoas que passam, as vezes também pessoas que ali dormem. Hoje estivemos na praça durante 3 horas. a "aula" aconteceu nesse espaço. iniciamos com trabalho de corpo e então o trazer para a folha de papel a praça sentida em seus relevos, imagens, sons, cheiros, proporções e territórios imaginados. contamos hoje com um convidado querido: Berba. Com ele, experimentamos, entre outras peraltagens, pintar com terra e com a tinta que a amora solta quando espremida.
hoje
PRAÇA DOM ORIONE (ou praça da árvore de amora) e CRIANÇAS e BERBA e QUASE CHUVA e PINTURA COM TERRA e DESENHOS ENORMES QUE CABEM PESSOAS DENTRO. Também: HUNDERTWASSER!
10.9.10
Dar espaço ao acontecimento
Algumas coisas entopem a possibilidade do acontecer. Pensamentos antigos e fixos demais, idéias pré concebidas, olhares que reforçam as mesmas linhas, vontade de ter razão, moral e as dicotomias (certo e errado, bonitos e feios, bom e ruim). Limpar-se disso talvez pelo corpo, pelo movimento, pelo caminhar 30 minutos pelo espaço no exercício de observar. Deixar os pensamentos escorrerem, atentar para o que percebe o corpo do corpo, do espaço, da atmosfera. Ser atravessado. Eis que mais espaços abertos do que estruturados! está a fagulha de um estado de inicio de trabalho. Espaço para o acontecimento, que me parece hoje, ter relação com encontros, sustos, relações não intencionais, o que não é provocado mas aproveitado enquanto matérias que estão ali presentes e disponiveis para serem intensificadas.
cheiro de rua+vento+homem que passa******
casa azul+ detalhe em branco+ lembrança*********
perna tremendo+ mulher que me olha+ estômago
Assinar:
Postagens (Atom)