28.3.11

28.03

É preciso reinventar a praça com a escrita. Não com as palavras. As palavras não são a escrita. Não me importa agora responder o que é a escrita, mas sim o que a escrita escreve. eu gosto de escrever cartas, escreve-se livros, teses, tratados... Escreve-se praças? Eu quero escrever a praça Don Orionte, que na verdade é Don Orione, mas quase virou Don Oriente. Escrevo pombo, escrevo costas, escrevo Edson, escrevo parque, escrevo Michelle, meu nome, seu nome e Margaridas e Agostos, dois mil e onze. A escrita às vezes sobra e balança. Sobra escrita no mundo. A praça tem uma cozinha ao aberto, tem um quarto coberto para 4 pessoas. A entrada é pela 13 de Maio, pelo portão de alumínio sempre aberto. Ao fundo tem um playground, banheiro nas laterais, mas chuveiro mesmo não tem. Tem até campainha e desconhecidos. A Amaranta é o frente, trás, lado e lado meu na praça. (texto: Priscilla)

Um comentário:

  1. passei por aqui, li e agora escrevo, palavras não importan se alinharem ou nao com sentidos, poder falar e ter-as com nos é o interessante, sentir que posso dizer. Ta fixe o blog lindas!! ibon desde lisboa

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