21.6.11
práticas com a cidade
nos últimos 2 meses recolhemos. do espaço da cidade, da praça, da rua. estivemos a atentar ao corpo num outro espaço: a sala (ou studio). aulas de movimento, de dança. abriram-se diálogos. não é óbvio dialogar a partir do corpo em movimento (sem usar o verbo). não é óbvio recusar a imitação e aquilo que já se sabe. ir limpando as padronizações e dar espaço ao que vêm. particularmente precisava de um tempo da rua, percebia o trabalho na praça numa zona de conforto que em nada tem a ver com o trabalho de práticas urbanas que queremos. nunca é estar lá de qualquer jeito, no descanso, a passeio. é na experimentação de outros estados corporais - especialmente estados coletivos que se configuram ali- que algo acontece. agora em julho é férias das crianças e eu estou indo pra lisboa praticar urbanidades via c.e.m no festival urbano pedras d'água (http://www.c-e-m.org/). e assim o trabalho de pesquisa vai se alterando (...) seguimos acompanhando as perguntas, guiando nosso fazer pelo que instiga, perturba; move.
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