16.10.10

pensar o (não) acontecimento (parte 2)

...talvez esse texto venha como uma continuidade de um outro texto que encontra-se nesse blog. Sei que hoje, após apresentação de dança da Lu e do Ibon no Sesc Itaquera falávamos. Um dos pontos que tocamos levou-me a questão presente no dia em que, depois de uma saída a rua com as crianças escrevi o texto falando de algo que não aconteceu. A reflexões de hoje passam por mim como um enxergar de outra maneira o que aqui chamei de acontecimento e por conseguinte de não acontecimento. Parece-me uma outra possibilidade pensar o acontecimento não como algo a ser alcançado ( no sentido de uma expectativa) mas sim como algo que se deu, num espaço x, com aquelas presenças, naquele ar, temperatura, encontros. Pronto! Nem bom, nem ruim, mas sim especificamente este. ou aquele. com uma densidade, um corpo daquele instante, aquele possível. Surge em mim maior necessidade de perceber, e não dicotomizar. Não tomar como referência um outro dia, nem que foi, nem que virá, e sim, ater-se aquele acontecer, que alterações gera. Talvez um trabalho sobre perceber a qualidade de um movimento singular.

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